Você conhece: O teste da linguinha?

Você sabia que alguns problemas na fala podem ser solucionados após o nascimento? 


- Não?

Então, existe um exame, chamado Teste da linguinha. E se realizado logo após o nascimento e detectado, um pequeno corte é feito na membrana que conecta a língua ao assoalho da boca. Se não realizado, quando criança, poderá ter um atraso no desenvolvimento da fala. O exame é bem simples e pode ser realizado por qualquer profissional da saúde. Veja esse artigo na íntegra, publicado pela Clic Folha.

Teste da linguinha ainda não é unanimidade entre profissionais


Um projeto de lei que torna obrigatório um exame para detectar a alteração na membrana que conecta a língua ao assoalho da boca em recém-nascidos tem gerado polêmica entre fonoaudiólogos e pediatras. A exigência do chamado teste da linguinha foi aprovada na Câmara e agora será analisada no Senado.


A presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e uma das criadoras do teste, Irene Marchesan, afirma que o procedimento é muito simples, pode ser feito por qualquer profissional de saúde e não precisa de treinamento prévio.



“É apenas um formulário com desenhos bem explicativos que o profissional deve preencher. É muito prático e torna fácil de identificar o problema nas crianças e não gera custos aos SUS”, diz.



A fonaudióloga explica que a entidade decidiu apoiar a exigência do teste diante do grande número de pacientes que chegam aos consultórios com problemas de fala por falta de diagnóstico quando eram bebês.



“O exame não é rotina entre os médicos e o problema passa despercebido. Só depois, quando a fala da criança já está prejudicada, é que o diagnóstico é feito por um fonoaudiólogo”, afirma a médica.



Outra vantagem na realização do exame, segundo Irene, é evitar dificuldades na amamentação. A língua presa causa problemas para sugar e engolir, o que, muitas vezes, leva ao desmame precoce e desnecessário.



Quando o problema da língua é identificado, um pequeno corte da membrana que conecta a língua ao assoalho da boca deve ser realizado.


O projeto de lei proposto não prevê a realização do procedimento, mas ele já é oferecido pelo SUS. Caso o corte não seja feito até os dois anos, a fala da criança ficará prejudicada. 



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